O recado foi claro! Só não percebe quem não quer...


O técnico da seleção brasileira masculina de handebol Javier Cuesta participou, hoje, do programa 1° Tempo do canal BandSports. Num bate papo descontraído com Elia Júnior, o espanhol falou sobre sua origem espanhola, sobre tênis, handebol e disse que falta dinheiro para um número maior de etapas de treinamentos e jogos internacionais. Cuesta afirmou que a evolução do handebol brasileiro é claríssima e que a Confederação Brasileira de Handebol tem feito um grande trabalho para o desenvolvimento do handebol brasileiro.

Na televisão, e como técnico da seleção, era o que poderia falar...

Javier Cuesta, técnico da seleção brasileira masculina de Handebol

Ele deu um recado claro no final da entrevista dizendo que sem treinamento e sem jogos internacionais, o handebol brasileiro não irá evoluir e que gostaria de ter mais tempo para treinar a equipe. Será que ele sabe que a CBHb pagou quase 30 mil reais em um hotel na beira da praia para a sua assembléia geral? Será que ele sabe que, somente ano passado, a CBHb tinha R$ 5 milhões de reais para gastar e que recusou o prolongamento do patrocínio com a Petrobras alegando que seria ruim para a CBHb? Claro, ele sabe de tudo isso, mas na televisão, é lógico que ele não pode falar...

Foi claro, para quem viu e tem um mínimo de senso crítico, que Javier Cuesta pediu estrutura. Ele quer mais etapas de treinamento e um maior contato com os seus jogadores, quer intercâmbio com times fortes e quer renovação. Entretanto, ele foi muito elegante em dizer que a está contente com a equipe masculina e com o trabalho da confederação.

Eu não preciso ser elegante, não tenho rabo preso com ninguém, por isso digo que a seleção masculina teve um desempenho pífio no último mundial e a estrutura do handebol brasileiro capenga: na quadra e na praia. Não temos evolução no handebol de quadra, nem no masculino e nem no feminino, e o handebol de praia que se cuide, se não tratar de se renovar e se estruturar, essas conquistas terão prazo de validade.

Deixo claro que não critico os jogadores, eles são heróis. E também não gosto de escrever sobre isso, não fico feliz com a situação do handebol brasileiro, entretanto as verdades precisam ser ditas e não escondidas como em uma entrevista para a televisão.


Javier Cuesta foi muito claro: Eu preciso treinar mais, de viajar mais e de estrutura e tempo para descobrir novos talentos. Mas espera, foi necessário um técnico vir lá da Espanha para descobrir isso? Não Javier, você não descobriu a pólvora, há mais de 20 anos todos nós sabemos disso. E o que foi feito? Qual programa de novos talentos que foi estruturado pela CBHb?

Enquanto isso, amanhã começa a Assembléia Geral da CBHb lá no Real Classic Hotel de 5 estrelas. Pessoal de Aracajú, como está o tempo por aí? Está bom de pegar uma praia entre uma importantíssima discussão e outra?

2 comentários:

  1. O Presidente da cbhb realmente realizou muito pelo handebol brasileiro o equivalente a um ano de trabalho, mas ele já passou 20 anos, então aos puxa saco q querem vantagens é só falar com um tal de Fabiano Redondo ele é muito bom nisso.
    O pior q os dois não querem largar o osso, então não é osso deve ser filé

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  2. Meu comentários através de um post em http://beachhandballsp.blogspot.com/

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