Federação Paulista de Handebol terá novo presidente depois de 20 anos


Nesse exato momento, na sede da Federação Paulista de Handebol, um feito histórico ocorre: depois de quase 20 anos, uma nova chapa será eleita e um novo presidente tomará a frente da maior federação do Brasil. No comando da federação desde 1991, outro que não larga a cadeira por nada, Fabio Lazzari resolveu não se candidatar e duas chapas se formaram para este pleito.

Após 20 anos a Federação Paulista de Handebol terá novo presidente

A primeira é a chapa Novo Rumo que conta com Eduardo Henrique de Macedo como candidato a presidente. Eduardo é mais conhecido como Dudu e trabalha no handebol do Esporte Clube Pinheiros. Esta chapa é muito interessante, pois conta com a presença de um ex-atleta, Alexandre Flávio Rodrigues, o Folhas.

A segunda chapa é a Renovação que apesar de ter esse nome, conta com três integrantes da atual administração. O candidato a presidente desta chapa é Jorge Vicente Cirino que é o atual 3° vice-presidente.
Bom, se eu pudesse votar, votaria na chapa Novo Rumo. Pode ser que eu quebrasse a minha cara, mas eu apostaria numa renovação verdadeira. Apesar de não concorrer nesta eleição, Lazzari tratou de deixar uma chapa bem formada com pessoas que acompanham as suas idéias e isso não é uma renovação como querem passar a idéia.

Mudanças no handebol paulista

O handebol paulista é o mais rico e competitivo do Brasil. É o que conta com as melhores equipes e jogadores, entretanto, com o passar dos anos, o número de equipes tem diminuído constantemente. O campeonato paulista está se esvaziando e um fenômeno interessante ocorre: enquanto a federação se ausenta em apresentar soluções para melhorar o handebol, as ligas regionais se fortalecem e hoje têm mais equipes do que o próprio campeonato da federação. Isso se deve, entre outras coisas às elevadas taxas administrativas que uma equipe precisa pagar para jogar o campeonato. Araçatuba, cidade do interior paulista, por exemplo, paga R$ 800 por jogo em casa. É uma quantia absurda e que afasta qualquer cidade de menor poder aquisitivo da disputa.

Atleta de Araçatuba em lance do campeonato paulista sub-21. Cada jogo em casa, a cidade de Araçatuba gasta pelo menos R$ 800 em taxas administrativas

No handebol de praia, a federação não age na organização dos eventos, não realiza uma política de desenvolvimento e popularização do handebol de praia no estado e a atual situação é que há uma enorme briga de egos entre técnicos e cartolas para ter a paternidade do filho chamado handebol de praia em São Paulo. No final, só quem perde é o esporte...

As taxas precisam ser diminuídas e a regionalização do campeonato paulista é uma idéia que deveria ser levada em consideração pela chapa vencedora. Vamos torcer e esperar o melhor pelo esporte. Novos ares são necessários e é uma pena que o Homem dos SETE não pense assim...

9 comentários:

  1. Kiko, realmente é um momento histórico em São Paulo. Ao contrário de outras modalidades, o handebol não precisará derrubar o presidente nas urnas, ele não concorrerá novemente ao cargo.
    O que me preocupa nessa nova equipe de comando é o encaminhamento que será dado ao handebol paulista. Uma das chapas é liderada por pessoas com fortes ligações com equipes grandes. A outra tem o comando de pessoas que, de alguma forma, fazem parte da atual administração. Confeço que não sei o que é melhor.
    Não adianta mudar a liderança se esta visar apenas o benefício próprio. O que tem que mudar é o pensamento, a forma de administrar. O fato do handebol paulista ser caro é bem antigo. As ligas regionais ganharam espaço justamente por isso. Não só pelas taxas cobradas, mas também pelo fator deslocamento. É muito mais barato jogar na cidade vizinha e em rodadas multiplas do que viajar 300 Km para jogar uma partida só.
    As taxas de arbitragem em São Paulo são caras, mas estão congeladas a anos. Se eu não me engano só atualizam as taxas de ajuda de custo, mas as taxas de arbitragem seguem iguais a muito tempo. Enquanto nas ligas o árbitro ganha por pacote de jogos, tornando as taxas mais baratas, na Federação ele ganha por jogo. Isso eu não acho justo, pois as dificuldades de arbitrar um jogo na Federação ou nas ligas são as mesmas. O que acontece é que o árbitro se sujeita a receber menos para não ficar sem apitar.
    Na minha opinião, o caminho a seguir é fortalecer as ligas regionais, descentralizando o Campeonato Paulista na fase inicial e incentivando as equipes a se inscreverem nas ligas, para depois, em uma fase mais adiantada, reunir os melhores colocados nas ligas para disputarem o título paulista. Uma forma que poderia ser testada é a criação das Subsedes da Federação Paulista pelo interior, quem sabe até aproveitando a divisão feita pela Secretaria ed Esporte do Estado de São Paulo. Algo semelhante foi tentado no Litoral Paulista, inclusive eu fui o Dirteor da Subsede do Litoral Paulista por um ano, mas não deu certo pois a Federação só criou a Subsede e não apoiou financeiramente o projeto. Agora se tiver verba para as Subsedes, se tiver a descentralização do Departamento de Arbitragem na fase inicial do campeonato e colocarem pessoas verdadeiramente dispostas a ajudar a alavancar o handebol em São Paulo na frente dessas Subsedes, a probabilidade de dar certo é muito grande. Digo isso pois há indícios de que pessoas que tem problemas na modalidade podem assumir cargos, como por exemplo Diretor de Árbitros, e começar a beneficiar só alguns amigos com escalas ou até mesmo ficar sem pagar a prestação de serviço de arbitragem. Parece mentira, mas isso acontece.
    Outra coisa que me preocupou nesses últimos dias foi a clandestinidade desse processo eleitoral. Pouco se soube sobre as chapas e também sobre suas propostas. É aquela velha história, quem tem que saber as coisas é apenas quem vota. Mais uma vez se perdeu a oportunidade de inovar e deixar as coisas mais claras. Poucos votam, mas milhares praticam esse esporte. Deveriam ter mais respeito com esses atletas, técnicos, árbitros e amantes do handebol.
    Agora só nos resta torcer para que realmente as coisas mudem. Não adianta mudar os dirigentes se não mudar a mentalidade de quem detem o poder.
    Infelizmente tudo é política.

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  2. O que temos que mudar são os jornalistas que mesmo antes de começarem os trabalhos e mal terem assumido a Federação, já começa a falar mal e tentar colocar problemas onde não tem.

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  3. Desculpe Sr. Evandro, você tem que ser jornalista mesmo, pois só sabe falar e escrever.
    Disse ter sido Diretor da Sub Sede da Federação Paulista no Litoral Paulista por um ano. Quais foram seus projetos, quantas clínicas houveram, teve algum curso de arbitragem?, Quantas competições e em quais categorias, que tipo de melhora o Sr. como Diretor promoveu na Handebol de sua cidade ou da baixada santista. Nada, Zero, um ano se achando Diretor.
    Parabens. Reclama que não deu certo porque não teve apoio financeiro.
    O Bom administrador é aquele que realiza mesmo sem ter apoio financeiro. Com dinheiro qualquer um faz.
    Você fala demais e faz pouco.
    Se mete em tudo à distância e se coloca como se fosse o grande conhecedor da modalidade.
    Você só engana quem não te conhece.
    Kiko, não entre nessa, você verá mais tarde as grandes verdades do nosso Handebol

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  4. Kiko, não entendi a postagem do ANÔNIMO. Eu falei mal de alguém?

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  5. Sr. Evandro vem de novo tentando se vender como santinho e não passa de um jornalista bem abaixo da média. Pergunta, Eu falei mal de alguém? Se colocando quase como vítima. Fez pior. Pois sendo jornalista não deveria incinuar situações e sim ter postura ética e hombridade de dizer o que pensa colocando nomes.
    Repetirei o que o Sr. Evandro disse e após explicarei.

    "Digo isso pois há indícios de que pessoas que tem problemas na modalidade podem assumir cargos, como por exemplo Diretor de Árbitros, e começar a beneficiar só alguns amigos com escalas ou até mesmo ficar sem pagar a prestação de serviço de arbitragem. Parece mentira, mas isso acontece."

    Para quem não conhece o Sr. Evandro, pode até achar que seja uma frase ingenua, mas não é. Ele já esta querendo dizer que nessa nova chapa que ganhou a eleição na federação Paulista, existe um integrante ex árbitro e que pode vir a ser Diretor e que sendo assim, poderá se beneficiar de alguma maneira.
    Ora Evandro, seja Homem, coloque nomes no que pensa, ou não tem certeza do que fala?

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  6. Vinícius, realmente não fui um bom diregente. Eu não soube me impor perante a Federação para poder realizar mais. Eu tinha o projeto de realizar no Litoral Paulista o que três entidades não conseguiram, unir os esportistas em um só objetivo, o crescimento do handebol. Na minha gestão como Diretor da Subsede do Litoral Paulista da Federação Paulista de Handebol foi realizado um torneio aberto para todas as categorias e para os dois naipes. Desde o mirim até o adulto. Participaram desse campeonato Santos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão, AABB, uma escola de Cubatão e outra de São Vicente, ambas comandadas pelo professor Adilson de São Vicente.
    Realizamos um Curso de Formação de Árbitros de Handebol, ministrado pela dupla internacional, Jesus Nilson e Rogério Pinto, que na minha opinião é a melhor dupla de árbitros das Américas.
    Tinhamos acertado com o professor Português um curso para professores de Educação Física. Esse curso seria dividido em três fases. A primeira chamaria Iniciação ao Handebol, direcionado para a fase em que os alunos estão conhecendo o handebol. Nessa fase, também, ensinaríamos aos professores como cativar esses alunos com exercícios e brincadeiras e por meio deles iniciar o interesse pelo handebol. Na segunda fase, que se chamaria Introdução a Competividade, onde os professores seriam instruidos a começar a formar equipes competitivas nas instituições em que trabalham. Na terceira fase, que se chamaria Alto Rendimento, os professores começariam a ter contato com treinamentos voltados para competições de alto nível, com por exemplo o Campeonato Paulista. Nesses curso não seriam abordados somente exercícios e treinamentos, mas também como estruturar essas equipes na parte de organização, na parte burocrática e na busca de parceiros para executar o projeto proposto.
    Tinhamos, também, a idéia de criarmos um curso de extensão universitária para aproveitarmos as cinco faculdades de Educação Física do litoral paulista e divulgarmos o esporte para quem vai trabalhar com ele após formado.
    As idéias até era boas mas tanto eu como os outros envolvidos não eramos vendedores. Nós sabíamos executar a idéia mas não sabíamos vendê-las. Sem falar que no litoral paulista existe um bairrísmo histórico. As equipes tinham problemas entre elas. Sem falar na entidade que ainda existia, que fez de tudo para boicotar os eventos, por meio de comentários maudosos. Nós fomos os primeiros a não lidar com dinheiro, tudo era feito por meio da FPH. Nós não tinhamos o interesse de ganhar dinheiro com o evento a não ser por meio de prestação de serviço de arbitragem.
    Eu estou manadndo para o Kiko, por e-mail, a apresentação do projeto que foi colocado para algumas empresas locais mas que não rendeu parceiros, o cartaz do Curso de Formação de Árbitros realizado e o esboço do curso de extenção universitária, para que se for possível ele coloque a disposição de todos para que não fique nenhuma dúvida sobre o assunto.

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  7. Alberto, eu acho que quando você leu interpretou, ou interpretaram para você, de forma equivocada. Se você ver a hora em que eu postei meu comentário, vai perceber que o resultado do pleito não tinha sido publicado, portanto eu não sabia a chapa vencedora. No texto, também, eu não disse nenhum nome de chapa, citei a possibilidade de haver o envolvimento de uma pessoa e não um ex-árbitro. Acho que você sabe muito mais coisa que eu, que não tenho mais nenhum envolvimento com o handebol. Sei que falar o que se comenta nos bastidores não agrada muita gente. Mas, por favor, não use o artifício de me desqualificar para encobrir ou esconder alguma informação. Agora eu lhe pergunto. Quem é o ex-árbitro que você mencionou? Será o Camarão? Se for entre no Orkut e procure um perfil chamado Dick Camarista Crustáceo. Nele colocaram muita coisa que essa pessoa fez. Eu, pessoalmente, fui prejudicado por ele e por uma outra pessoa no Handebol de Areia, mas pelo menos recebi por todos os serviços que executei. Agora existem mais de meia dúzia de pessoas que não receberam. Ninguém monta um perfil deste sem motivo, só não concordo dcom o fato de ser um perfil de um anônimo.
    Como eu escrevi no perfil, acredito que quem tem alguma coisa contra o Camarão deve escrever e assinar as postagens. Se esconder no anonimato ou escrever a mando de outras pessoas é mais que covardia, é falta de caráter.
    Posso até escrever algumas besteiras aos olhos de quem lê, mas eu assino todas. Nunca inventei nenhuma palavra do que escrevi. Disso eu tenho consciência.
    Portanto Alberto, se você faz parte da chapa vencedora eu repito o que disse anteriormente. Ouça bastante antes de tomar alguma providência. Talvez vocês possam estar colocando uma pessoa nessa reconstrução do handebol paulista, que não tem esse objetivo. Alguns só visam ganhar dinheiro, mesmo que seja pisando ou desqualificando alguém. Lembre-se que amanhã quem pode estar sendo derrubado ou jogado de lado pode ser você.

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  8. Kiko, meu ultimo texto saiu com alguns erros de diitaçao. Eu escrevo do celular e as vezes aperto teclas proximas e nao percebo. Estou aguardando a postagens de meus textos.

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  9. Caro Sr. Evandro, você me aconselha a tomar cuidado pois posso ser passado para trás ou ser derrubado, desculpe, meus anos de handebol e tudo que já conquistei nesta modalidade me dão estrutura suficiente para não ter este receio.
    Em segundo momento, fui pesquisar um pouco mais sobre você, e percebi que tais atitudes que você tanto recrimina, já foram usadas por você em diversas vezes em sua região. Soube que já tentou destruir ao menos 03 grupos de trabalho de sua região, com interesse de assumir estes postos, que por esse motivo ao invés de ajudar, somente contribuiu para o fracasso do handebol na Baixada Santista e principalmente em São Vicente.
    Você tenta crescer às custas do menosprezo do trabalho alheio e isso demonstra quem realmente é.
    Quanto as Chapas da Federação, o Camarão citado por você apoiou a situação que tinha como candidato a Presidencia Jorge Cirino, juntamente com Simoes e Lima Rosa. Já a oposição, tendo como Presidente Eduardo macedo, também teve o apoio de um ex árbitro e ex atleta, Hamilton. Por esse motivo gostaria que fosse mais claro e dissesse qual dos dos dois você tem receio que seja Diretor de árbitros e que possa vir a não pagar as pessoas contratadas?

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