Mil Por Cento voltou! Muitas coisas mudaram, já outras...


O último post do Mil Por Cento foi publicado no dia 16 de Junho de 2011. Se passaram, desde então, seis anos e três meses e muito aconteceu desde então: Londres sediou os Jogos Olímpicos em 2012, o Brasil foi campeão mundial de Handebol em 2013, sediamos a Copa do Mundo em 2014 e não podemos esquecer daquele fatídico 7x1. O Gigante tentou acordar em 2015 e em 2016 sediamos as Olimpíadas no Rio. Em 2017, tivemos a eleição do Trump e o mundo está a um passo de uma guerra mundial por causa da Coréia do Norte. 

Muita coisa mudou, muita coisa aconteceu, entretanto, algo se mantém desde então: O Homem dos Sete continua como presidente da Confederação Brasileira de Handebol. 

“Homem dos Sete” foi um termo que eu criei em 2011 para designar o presidente da Confederação Brasileira de Handebol Manoel Luiz Oliveira que, àquela época, estava em seu sétimo mandato à frente da Confederação. Hoje, 28 anos depois de tomar posse, O Homem dos Sete está envolvido em uma série de denúncia como fraude em licitações, irregularidade em bolsas, mau uso do dinheiro de patrocínios, tem o seu mandato sub judice no STJD do Handebol e é alvo de processos na justiça comum.


Homem dos Sete completa 28 anos como presidente da Confederação Brasileira de Handebol


Desde 2011, como pode ser visto nos links abaixo, o 1000% já falava sobre o que o Ministério Público só começou a investigar depois que a ESPN divulgou uma série de reportagens chamada de Dôssie Handebol. A ESPN escancarou toda a sujeira que há no feudo chamado CBHb e mostrou o que, muitas pessoas, já sabiam, mas não tinha visibilidade para denunciar ou não tinham o interesse de que essas informações viessem à tona. Certamente, muitas delas envolvidas nesses esquemas fraulentos.


E o handebol do Brasil? Nunca tivemos tanto dinheiro e tanta visibilidade como no ciclo olímpico de 2012 a 2016. Ganhamos um Campeonato Mundial em 2013, com as meninas, mas é preciso dizer que tirando esse resultado espetacular (e pontual), vivemos um mais-do-mesmo. Temos vários atletas jogando no exterior e isso é fantástico para o nosso esporte. O masculino conseguiu uma vitória sensacional contra a Alemanha nos Jogos Olímpicos, mas o esporte como um todo ainda vive quase que no amadorismo. Vide, por exemplo, o que aconteceu com Borges que teve que contar com a ajuda do seguro desemprego da França, pois a CBHb não tinha seguro para proteger o atleta quando ele se machucou.



As duas maiores conquistas dos guerreiros do handebol de quadra: Campeonato Mundial Feminino em 2013 e a vitória sobre a Alemanha nos Jogos Olímipcos Rio2016


Há seis anos atrás, o 1000% pedia a saída do Homem dos Sete da presidência da Confederação Brasileira de Handebol, simplesmente, por que achávamos que as renovações no poder e nas idéias seriam benéficas para o handebol brasileiro. Hoje, as suspeitas de irregularidade, que certamente serão comprovadas, não deixam dúvidas: ele precisa sair! Não podemos mais deixar de ir a campeonatos internacionais ou ter etapas de treinamento atrasadas porque um oligarca faz e desfaz do dinheiro que deveria desenvolver o esporte, especialmente, o esporte de base. 

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